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24/12/2015
O Natal como reflexão para a convivência e o compartilhamento. Boas Festas!
O período de Natal nos proporciona reflexões postas a partir da rica experiência vivida e compartilhada no âmbito de nossas convivências a partir de um olhar mais sensível e de um sentimento prazerosamente mais humano, e também, é preciso reconhecer, com mais tolerância em relação às diferenças tantas.
O advento das redes sociais tornou crescente o acesso e ampliou incomensuravelmente os meios e as formas de visibilidade à palavra, ao manifesto da opinião e à defesa dos pontos de vista. Isso é extremamente rico.
Por outro lado, o que não contribui para o proveito das manifestações de pluralidade como inerente ao processo de melhoramento pessoal e profissional e se expõe como dilema para as relações parece ser, definitivamente, o radicalismo.
Torna-se cada vez mais necessário exercer, no jogo em que se dão as diferenças, o sentido que a tolerância demanda, qual seja a capacidade de consentir, convergir, compreender, bem como combater, divergir e discordar pelo viés do embate centrado no argumento das ideias e convicções e não pela hostilidade ou agressão verbal muitas vezes difundidas como tiro ao alvo.
Feita essa reflexão, valemo-nos do artigo do respeitável Padre Marcelo Rossi, pároco e reitor do Santuário Mãe de Deus da Diocese de Santo Amaro, em São Paulo. Diz ele:
“Quero pedir a Jesus que, neste Natal, tenhamos uma consciência cheia do poder do Espírito Santo de Deus. Neste texto, por isso, tomo a liberdade de orar com e por vocês.
Peço aos católicos que vivam de fato a sua fé, como cristãos autênticos que dão exemplo e amam Jesus como o verdadeiro Senhor de suas vidas. Rogo para que não seja apenas uma fé de boca, mas, como diz são Tiago, uma fé com obras, porque fé sem obras é fé morta.
Rogo por todos os não cristãos, meus irmãos judeus, islâmicos, budistas, para que possamos ter um verdadeiro diálogo das sementes do verbo, como prega o Concílio Vaticano, que nos leve ao verdadeiro sentido do amor e da paz, ou seja, a um verdadeiro diálogo inter-religioso. Por fim, oro por aqueles que não creem em Deus.
Natal é nascimento, no qual o aniversariante é Jesus, Senhor e Rei da paz, da verdadeira paz. Precisamos celebrá-lo de coração puro e espírito decidido, a viver as bem-aventuranças que o Senhor nos ensinou. Cito uma em especial: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque verão a Deus".
Que a paz de Jesus nos tire da cegueira espiritual e fanática. Não nos esqueçamos jamais do aniversariante, pois Natal sem Jesus não é Natal, é apenas festa de confraternização.
Aqui termino desejando que de fato vivamos a vida e a abundância do amor daquele que nasceu para nos salvar e nos levar a servir principalmente aos que mais precisam.
Como disse o querido papa Francisco quando pisou em nossa terra, citando Pedro: "Ouro e prata eu não tenho, mas o que tenho eu vos dou: Jesus Cristo".
Nasce o salvador Jesus. A todos Feliz Natal e um abençoado e próspero 2016.