Inicial > Notícias > Avança o projeto para implantação do...

Notícias

11/12/2013

Avança o projeto para implantação do Parque do Morro. Audiência pública foi realizada nesta quarta


Prefeito enalteceu que a implantação do parque é um processo gradativo / Foto: Tiago Schimanko / Focus Produtora

“Quando a Prefeitura vai iniciar os trabalhos nos Parques? Essa é uma pergunta que me fazem constantemente e eu respondo: isso é um processo, começou com a doação e aquisição de áreas e estamos avançando progressivamente em várias etapas, em uma implantação gradativa”. A manifestação é do prefeito Cezar Schirmer, que disse estar “positivamente surpreso e extremamente satisfeito” com o relatório apresentado na Audiência Pública do Plano de Manejo do Parque dos Morros, na manhã desta quarta-feira (11), pela empresa Geoprospec, contratada por licitação, com recursos oriundos de financiamento junto ao Banco Mundial.

O chefe do Executivo acompanhou toda a explanação de 90 minutos acerca do diagnóstico da biodiversidade, feito em uma área de 156 hectares, destinada à implantação do Parque dos Morros. “Hoje, concluímos uma etapa importante com um estudo tecnicamente bem feito e com qualidade superior”, acrescentou Schirmer. Ele também convidou os desportistas e ambientalistas presentes para ouvi-los, em encontro, após receber dos técnicos as informações relativas às questões específicas.

Diferentemente do Parque São Vicente Pallotti, enquadrado como categoria de Parque Urbano, este pode ser qualificado como Parque Natural Municipal – categoria que, conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), se diferencia quanto à forma de proteção e usos permitidos: aquelas que precisam de maiores cuidados e aquelas que podem ser utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo.

Os técnicos Emílio Roos e Eduardo Audibert enf atizaram o potencial para o turismo ecológico e de aventura, bem como para a educação ambiental (capacitar a comunidade para a educação ambiental). Os técnicos reconhecem que há um longo caminho a ser percorrido, mas os fatores contributivos ao empreendimento são imensos, como alto valor paisagístico (beleza cênica para mirantes), preservação da natureza e permissão para prática de esportes naturais de baixo impacto (trilhas e escaladas entre outros).

Os técnicos dividiram, metodologicamente, as áreas passíveis de serem aproveitadas em um mapa de zoneamento, sendo “zona de uso intensivo”, “zona de uso extensivo”, “zona de recuperação/conservação”, “zona de uso conflitante” (reservada a ocupação de redes de transmissão de energia elétrica), “zona primitiva” (exige alto grau de fiscalização, localizada nas encostas) e “zona intangível” (florestas nativas que devam ser isoladas para a preservação sem acesso de circulação).

Assessoria de Imprensa
Secretaria de Relações de Governo e Comunicação
Foto: Tiago Schimanko / Focus Produtora

Fotos

Mais Notícias | Página Inicial