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21/10/2013 21/10/2013 12h18m
Primeira Feira do Vinil de Santa Maria, na Praça do Rosário, encantou os saudosistas e colecionadores
Você sente saudade de escutar as suas músicas preferidas em vinil e não em CD? Ou ainda de rever aparelhos de som que fizeram a alegria das reuniões dançantes, nos saudosos clubes da cidade e nos tradicionais sons nas garagens? Pois então, os apaixonados pelos “bolachões” e equipamentos de som, puderam voltar no tempo e apreciar os parelhos antigos, além de conhecer discos raros, durante a realização da 1ª Feira de Discos de Vinil, que aconteceu na tarde neste domingo(20), na Praça do Rosário. O evento foi organizado pelo Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), com apoio da Prefeitura de Santa Maria.
Estiveram presentes ao evento expositores como o Disco Voador, Exclusive, Garagem Som, além de vários colecionadores que colocaram em exposição do público verdadeiras raridades em aparelhos de som, que há várias décadas marcaram presença não só na casa dos amantes de som, mas também em importantes lojas da cidade. Também foram expostos livros pelo Sebo Café. Mas o destaque, sem dúvidas, ficou por conta dos vinis, com um verdadeiro acervo de discos antigos, novos e inéditos que chamaram a atenção do público que participou desta primeira exposição.
Os organizadores da Feira relatam que o interesse do público está aumentando as vendas do vinil em vários países. A Nielsen SoundScan, sistema de informações sobre os mercados fonográficos americano e canadense, verificou que até o fim deste ano, nos Estados Unidos, a venda de vinil será de cerca de 6 milhões de unidades, um aumento de 28% em relação ao ano passado.
No Reino Unido, o aumento nos primeiros três meses de 2013 foi de 78%. No Brasil, o mercado está se aquecendo, ainda que de maneira tímida. Há no país uma única fábrica de vinil, a Polysom, instalada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. A empresa registrou lucro de 13,55% desde a reestruturação, em 2009. No segmento do comércio eletrônico, o Mercado Livre registrou aumento de 6% na comercialização do vinil nos últimos 12 meses.
Várias pessoas se emocionam porque têm histórias associadas ao vinil. Para os mais jovens é a descoberta fantástica de um som que o CD não tem. Além disso, há capas lendárias, muitas feitas por grandes artistas e que viraram ícones pop. Para Gilberto Ramalho, um dos organizadores do evento, a feira vai acontecer em outras datas que serão futuramente definida. “ A ideia é juntar a Feira do Vinil com outros atrativos, como por exemplo a realização de um encontro de automóveis antigos”, relata Ramalho.
Texto e Fotos – Radialista Carlos Roberto Nunes
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