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03/05/2013 03/05/2013 18h00m

Mais de 800 pessoas que tiveram contato com o incêndio da boate Kiss já estão cadastradas junto ao Ministério da Saúde


A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Saúde, informa que todas as pessoas que tiveram contato direto com o acidente da Boate Kiss, ocorrido em janeiro deste ano, devem preencher o cadastro disponível no Portal da Saúde, do Ministério da Saúde (MS), e no site da Secretaria Estadual da Saúde (SES). O Banco de Dados foi implantado no dia 4 de março e já têm cadastradas, até esta sexta (3), 856 pessoas.

O serviço foi instituído após a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica entre o Ministério, o Governo do Estado e o Município e prevê, entre outras ações, o monitoramento e o cuidado aos sobreviventes e profissionais que atuaram no resgate do incêndio da boate Kiss, por um período de cinco anos. A partir desta medida também foi implantado o Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidentes (CIAVA), junto ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).

A coordenadora das Políticas de Saúde Mental do Município, Adriana Krum, explica que a partir da análise dos cadastros a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde agenda o atendimento das pessoas junto ao Ciava/Husm. No Centro é feita toda a avaliação clínica e psicossocial do usuário, a longo prazo.

Conforme a situação do paciente ele pode receber diferentes tipos de encaminhamentos. O usuário pode ficar no Husm para realizar exames mais especializados ou, se for trabalhador da área da saúde será direcionado para o Centro Regional de Saúde do Trabalhador (Cerest). Caso a pessoa necessite atendimento na atenção psicossocial será encaminhado para o Acolhimento 24 Horas, que a partir desta semana passou a funcionar em nova sede, na Rua Tuiuti, 1026.

A coordenadora ratifica a importância da realização do procedimento. “Quem esteve na boate no dia do acidente, e ainda não buscou um cuidado mais especializado, deve fazer o cadastro, que está à disposição no Portal do Ministério da Saúde e no site do Governo do Estado”, diz Adriana. Este procedimento, segundo a coordenadora, vai possibilitar o monitoramento dos casos leves e também daqueles mais críticos, que terão o acompanhamento por cinco anos.
Além disto, a medida visa manter atualizado o Banco de Dados do Cuidado Epidemiológico, que fica a disposição dos gestores, para avaliação semanal. Quem não conseguir acessar o cadastro pode entrar em contato com a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, pelo telefone 55-32222929, ramal 230.

Texto: Jorn. Vera Jacques

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