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22/01/2013 22/01/2013 17h27m
Município orienta sobre Teste da Orelhinha e Teste do Pezinho que agora diagnostica fibrose cística
O Teste do Pezinho, exame de suma importância que deve ser feito em recém nascidos até 10 dias após o parto, agora é o responsável por identificar mais uma doença. Além do hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias, o Teste do Pezinho também consegue fazer o diagnóstico da fibrose cística, que quando descoberta precocemente permite o início imediato do tratamento garantindo a melhora da qualidade de vida do paciente.
No caso específico da identificação da fibrose cística, passados os dez dias de vida da criança, não é possível se chegar a um diagnóstico, sendo necessário o Teste do Suor através da dosagem de eletrólitos, feito em Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, em Porto Alegre. Daí a importância de se fazer o Teste do Pezinho dentro do prazo estabelecido.
Em Santa Maria todas as unidades básicas de saúde e Estratégias de Saúde da Família (ESF) estão aptas a realizar o Teste do Pezinho. As mães devem levar seus bebês sempre às terças-feiras (confira lista completa abaixo), ou de segunda à quinta no laboratório municipal, localizado na Unidade do Bairro Nossa Senhora do Rosário.
Teste da Orelhinha
Além do Teste do Pezinho, outro exame altamente recomendado para recém nascidos e que a Rede Municipal de Saúde disponibiliza, através de parceria com o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), é o Teste da Orelhinha que serve para detectar perda auditiva precoce. O exame é indolor, com a colocação de um pequeno fone na parte externa do ouvido, e dura de três a cinco minutos. O encaminhamento para o Teste da Orelhinha deve ser adquirido durante a realização do Teste do Pezinho através do preenchimento de uma ficha para o agendamento junto ao HUSM. Os pais ou responsáveis do recém nascido devem portar certidão de nascimento, cartão do SUS, carteira de vacinação e comprovante de residência.
Confira as unidades básicas onde realizar o Teste do Pezinho
-Laboratório Municipal-Rua Serafim Valandro esquina com a Silva Jardim
- Centro Social Urbano –Rua Venâncio Aires, nº 2645- Vila Oliveira
- Floriano Rocha-Rua Benjamin Ávila, nº 12- Cohab Santa Marta
- Kennedy- Rua vereador Dario Leal da Cunha, s/nº- Salgado Filho
- Oneyde de Carvalho- Otacílio Pitan, s/nº- Vila Lorenzi
- Roberto Binato- Rua Ranieri Danesi, nº 140- Vila Caramelo
- Rubens Noal-Avenida Paulo Lauda (sede provisória)
- Itararé-Rua Assis Barsil, nº 400 (Itararé)
- São José- Rua Antônio G. do Amaral, nº 1000- São José
- Waldir Mozzaquatro- Rua Félix Manarim, s/nº- Vila Schirmer
- Walter Aita- Rua Luiz Petry, s/nº- Cohab Fernando Ferrari (Camobi)
- São João-Rua Palestina, nº 335- Vila São João
- Vila Urlândia-Rua Valdir. C. da Silva, nº 495- Vila Urlândia
- Vila Santos-Rua Honório Lemos, nº 52- Vila Santos
- Vila Maringá-Rua João de Barro, nº 1313- Cohab Maringá
- Alto da Boa Vista-Rua 25 de Abril- ( Junto a escola Adelmo Simas Genro)
- Vitor Hoffmann-Rua Distrito Federal, nº 80- Vila Rossi
- Arroio do Só-Junto à Subprefeitura
- Dom Antonio Reis-Rua Izidoro Grassi, esquina com Duque de Caixias
- Joy Betts-Rua Castro Alves, nº 140
- Vila Lidia-Rua Maestro Ribas Barbosa, nº 13
- Wilson Paulo Noal- Rua Monte Carlo, s/nº- Camobi
Fibrose Cística
É uma doença hereditária comum, que afeta todo o organismo, causando deficiências progressivas e, frequentemente, levando à morte prematura. O nome fibrose cística refere-se à característica cicatrizante (fibrose) e à formação de cistos no interior do pâncreas, identificada, pela primeira vez, na década de 1930. A dificuldade para respirar é o sintoma mais sério e resulta das infecções no pulmão crônicas que são tratadas, mas apresentam-se resistentes aos antibióticos e a outras medicações. A grande quantidade de outros sintomas, incluindo sinusite, crescimento inadequado, diarreia e infertilidade, são efeitos da doença em outras partes do corpo.
Texto: Guilherme Bicca com informações da Secretaria de Município da Saúde
Foto: Arquivo Prefeitura
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