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07/11/2012

Prefeitura recebe Irmã Lourdes para apresentação de pesquisa sobre impacto turístico da Feira de Economia Solidária


Sec. Norma Moesch recebeu Irmã Lourdes Dill em seu gabinete para apresentar formalmente o resultado da pesquisa feito durante a realização da 8ª Feicoop / Foto: Carlos Nunes/Prefeitura

A secretária de Município de Turismo, profª Norma Moesch, recebeu em seu gabinete, na última terça-feira (6), às 17h, a coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança e da Feira de Economia Solidária do Mercosul (Feicoop), Irmã Lourdes Dill. O encontro teve como objetivo a apresentação formal de uma pesquisa, realizada pelos técnicos da pasta, para verificar a tipologia de turistas que o evento atrai para Santa Maria e o impacto turístico provocado na cidade.

O estudo avaliou critérios como procedência dos visitantes, identificando países, estados e até cidades de origem do público; tempo de permanência, avaliando quantos dias em média os turistas ficaram na cidade; e tipo de hospedagem mais utilizado pelos participantes da Feira. A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 de julho desse ano durante a 8ª Feicoop e 19ª Feira Estadual do Cooperativismo, entrevistando ao todo 1459 pessoas, entre visitantes e participantes.

Procedência dos visitantes

A pesquisa verificou que dos 1459 entrevistados, 26 são de Santa Maria; 576 de outras cidades gaúchas, como Porto Alegre, Bagé, Pinhal Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas, Tenente Portela, São Gabriel, Carazinho, Uruguaiana, passo Fundo, Canoas, Caxias do Sul e Novo Hamburgo; 672 vieram de outros estados da federação, sobretudo Rio de Janeiro, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Ceará e Bahia; e outros 185 de países como Uruguai, Peru, República Tcheka, Paraguai, Argentina, Equador e Eldorado.

Tempo de permanência

A Secretaria também analisou o tempo de permanência desses visitantes na cidade. O resultado foi de que 52 visitantes permaneceram em Santa Maria por um dia, enquanto 1260 visitantes ficaram na cidade entre dois e quatro dias, e 412 entre cinco e sete dias.

Tipo de Hospedagem

Outro dado investigado pela pesquisa foi o tipo de hospedagem utilizado pelos visitantes do evento. Os números apresentados são animadores já que dos 1459 entrevistados, 78 ficaram hospedados em pousadas, 339 em casas de retiro e 587 em hotéis, o que representa um significativo aumento na arrecadação do setor hoteleiro da cidade.

Além disso a pesquisa pôde verificar que em sua grande maioria, os visitantes utilizaram seus horários livres para realizar passeios pela cidade, que implicaram em visitas a pontos turísticos, refeições em bares e restaurantes e compras no comércio local. A pesquisa também apontou que 108 entrevistados realizaram o tour do ônibus Linha Turismo de Santa Maria.

Para a secretária Norma Moesch, tanto o trabalho quanto o resultado são positivos. “Foi um jogo de braço, um desafio que aceitei quando a irmã chegou aqui afirmando que a Feicoop era um evento de grande impacto turístico na cidade. Como a secretaria precisa de comprovações, fizemos a pesquisa e os relatórios. O resultado foi surpreendente e positivo pelos dados revelados. Trata-se do maior evento de impacto turístico de natureza econômica, registrado pelos visitantes-expositores ocupantes da rede hoteleira em maior número de dias”, analisa profª Norma.

Para Irmã Lourdes Dill, a pesquisa veio para corroborar o que ela já defendia. “Que era um evento turístico eu sabia, mas não imaginava que seria feito um trabalho tão completo. Deixo aqui minha gratidão para com a Prefeitura de Santa Maria. Já dizia o Bispo José Ivo Lorscheiter: ‘quando a gente pode multiplicar, nunca pode negar’. É uma emoção sabermos da diversidade de público que expõe e visita nossa cidade”, diz Irmã Lourdes.

O evento, que em 2012 contou com 700 estandes e recebeu cerca de 170 mil visitantes, acontece desde 1994 e hoje é considerado o “maior evento do cooperativismo alternativo do Rio Grande do Sul e do Brasil” e se caracteriza como um grande espaço de articulação, debate, troca de idéias e comercialização de produtos de empreendimentos solidários, com a participação da Economia Solidária dos países do Mercosul.

Texto: Guilherme Bicca com colaboração de Pâmela Rubim Matge
Foto: Carlos Nunes

 

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