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12/07/2012 12/07/2012 18h01m

H1N1: 63,3 mil santa-marienses já foram imunizados. Mais 3,4 mil doses disponíveis nesta sexta (13)


De 14 de junho até a manhã desta quinta-feira, foram exatamente 12 mil 210 vacinas disponibilizadas pela 4ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS). Foto: Arquivo/Prefeitura de Santa Maria

Dados atualizados na manhã desta quinta-feira (12), pelo setor de Vigilância em Saúde da Prefeitura Municipal, apontam que 63 mil 360 santa-marienses já foram vacinados contra a Influenza H1N1, desde o início da campanha de imunização, em 5 de maio último. Só até o dia 13 de junho foram 51 mil 150 vacinas aplicadas nos chamados grupos prioritários, compostos por gestantes, trabalhadores em saúde, idosos, indígenas e crianças com até dois anos de idade. De 14 de junho até a manhã desta quinta-feira, foram exatamente 12 mil 210 vacinas disponibilizadas pela 4ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS), segundo informou a superintendente de Vigilância em Saúde, Selena Michel, durante entrevista coletiva, realizada no Auditório do Centro Administrativo Municipal.

O encontro com a imprensa ocorreu na tarde de hoje, oportunidade em que os profissionais da saúde pediram a colaboração dos veículos de comunicação para tranquilizar a população quanto ao quadro do H1N1 em Santa Maria, evitando nova corrida aos postos de saúde da cidade. Acompanhada da chefe do setor de Imunizações da Prefeitura, Ana Motta, e da responsável pelo setor de Assistência Farmacêutica, Mirnan Noal, a superintendente de Vigilância em Saúde reforçou que quem fornece as vacinas para as prefeituras são as coordenadorias regionais de saúde e que, no caso de Santa Maria, desde que foi tomada a decisão técnica de estender a vacinação para toda a população, em 9 de julho, a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) repassou ao Município o quantitativo de 15 mil doses, considerando um último lote de 3,4 mil doses que chegaram nesta quinta-feira.

“Ainda na tarde de hoje (quinta-feira) estamos recebendo um último quantitativo de 3,4 mil doses, totalizando as cerca de 15 mil doses prometidos pela 4ª CRS para a Secretaria de Município da Saúde. Este último lote estará sendo disponibilizado nos sete postos de saúde amplamente divulgados pela imprensa e na medida em que recebermos mais vacinas estaremos catalogando o material e distribuindo para a imunização. O que cabe ressaltar é que estamos seguindo todos os protocolos, tendo o nosso corpo técnico passado por um amplo processo de capacitação para atuar na imunização e divulgação de métodos preventivos, mas a verdade é que não está sendo disponibilizada vacina em quantidade suficiente para vacinar toda a população”, explicou Selena Michel.

Já Ana Motta fez questão de ressaltar que a vacina disponibilizada pela 4ª CRE é preventiva, não trata a doença e leva até 15 dias para atuar no organismo. “Por isso reforçamos os métodos preventivos, como lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel sempre que possível, manter ambientes arejados, evitar locais de aglomeração de público e ao primeiro sintoma de gripe mais acentuada, que se procure um posto de saúde, os pronto atendimentos (PAs) ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Bairro Perpétuo Socorro, para que o médico faça uma avaliação. Nesse caso, explica Ana Motta, o médico pode receitar o tratamento com o remédio Tamiflu.

A responsável pelo setor de Assistência Farmacêutica explica que basta uma receita simples emitida pelo médico para que seja retirado o tratamento de Tamiflu, de forma gratuita, em vários pontos da cidade (confira abaixo). “Ao contrário da vacina, que só previne, o Tamiflu trata a Influenza (H1N1) e a gripe sazonal. São dez comprimidos por tratamento, sendo que o paciente toma dois comprimidos por dia, um a cada doze horas. O Tamiflu serve de tratamento contra a gripe”, explica Mirna Noal. De acordo com a Vigilância em Saúde já foram disponibilizados 1.286 tratamentos de Tamiflu para a população, sendo que ainda existem outros 1.152 tratamentos disponíveis e que podem ser retirados de forma gratuita mediante apresentação de prescrição médica.

Tamiflu disponível nos seguintes locais
- Farmácia Popular.
- Farmácia Municipal.
- PA do Patronato.
- PA da Tancredo Neves.
- Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
- Hospital de Caridade.
- HGU.
- Cauzzo.
- Hospital da Brigada Militar.
- Hospital Universitário de Santa Maria.
- Hospital São Francisco.
- Unidade Oneide de Carvalho (Lorenzi), pelo turno da manhã.

Postos com vacinas disponíveis*
- Kennedy – manhã e tarde.
- Floriano da Rocha (Cohab Santa Marta) – pela manhã.
- José Crossetti – manhã e tarde.
- Wilson Paulo Noal (Camobi) – segunda, quarta e sexta-feira, das 8h30 às 11h; terça e quinta-feira, das 13h30 às 16h.
- Dom Antônio Reis - pela tarde.
- Ruben Noal (Tancredo Neves) – manhã e tarde.
- Centro Social Urbano (CSU) – pela manhã.

*A Vigilância em Saúde informa que após reunião realizada na tarde desta quinta-feira ficou decidida a distribuição do quantitativo de 3,4 mil doses da vacina contra a Influenza H1N1 da seguinte forma: 1/3 do lote estará disponível na Unidade Erasmo Crosseti, na Rua Floriano Peixoto, e o restante será distribuída nos demais postos de saúde acima listados.

Saiba mais
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.

O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.

Sintomas
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.

Recomendações
- Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool.
- Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar.
- Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes.
- Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo.
- Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal.
- Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença.
- Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.

Texto: Fabricio Minussi
Fotos: Carlos Nunes/Prefeitura de Santa Maria

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