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20/04/2017 20/04/2017 18h36m

Valorização da vida: Prefeitura de Santa Maria alerta para riscos do jogo “Baleia Azul”


Pais e responsáveis precisam estar atentos a alguns sinais que podem ter relação com o jogo (Foto: Arte/Robson Lima)

Apoio e atenção da família são importantes para evitar a exposição de crianças e adolescentes ao jogo

 

Preocupada com o cenário apresentado em nível internacional, de violência contra crianças e adolescentes na Internet, através do jogo da “Baleia Azul” (que estimula a automutilação, a violência e o suicídio entre esse público), a Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Saúde, está mobilizada para enfrentar essa situação, alertando aos pais e familiares para o cuidado com as mudanças de comportamento dos filhos.

O jogo da “Baleia Azul” foi criado na Rússia, em 2015, e é disputado pelas redes sociais através de uma série de 50 desafios, que vão desde a automutilação até o suicídio. Em função do risco da atividade, é preciso atenção em alguns aspectos do comportamento de crianças e adolescentes que podem ser um indicativo da relação com o jogo. Entre os principais sinais estão o isolamento (perda do interesse em atividades que costuma fazer e desinteresse nas pessoas), falas diretas e indiretas sobre morte (como, por exemplo, “vontade de sumir”, “vontade de ir embora”), comportamento autodestrutivo (automutilação, uso de álcool e drogas e exposição a situações de risco), mudança no hábito do sono e alimentares e postagem de baixa autoestima nas redes sociais.

Conforme profissionais da Secretaria de Município da Saúde, entre elas a psicóloga do Caps Infantil, Ana Cristina Bolli; a psicóloga clínica, Daniela Hoffmann; a coordenadora da Atenção Psicossocial do Município, Claudia Pinto Machado Melo; a superintendente de Atenção Especializada e Hospitalar, Liliane Mello Duarte; e a superintendente de Atenção Básica, Maria Suzana Lopes, é preciso que os pais estejam atentos a esses sinais, e atuem para prevenir atitudes dos filhos que podem estar relacionadas ao jogo. Ainda de acordo com a equipe, é importante que os familiares demonstrem interesse em conversar e interagir com as crianças e os adolescentes, estejam dispostos a acolher os filhos e a buscarem ajuda profissional frente a situações adversas.

“Os pais precisam estar atentos ao que os filhos estão pesquisando e acessando na internet, por exemplo, e em como eles estão se comportando no cotidiano. Essas são atitudes simples, mas que podem protegê-los”, destaca a psicóloga do Caps Infantil Ana Cristina.

A equipe ressalta ainda que as próprias crianças e adolescentes podem, se sentirem a necessidade, buscar ajuda. O indicado é procurar alguém de sua confiança ou mesmo um profissional, para que possam receber o auxílio adequado.

ATENDIMENTOS

Em Santa Maria, as famílias podem procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde ou, em casos de urgência e emergência, no Pronto-Atendimento do Patronato e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), junto à Casa de Saúde. Nesses locais, os profissionais farão o primeiro atendimento, para diagnóstico e, havendo a necessidade, é feito o encaminhamento dos casos para atendimento específico de psicólogos e psiquiatras da rede de saúde.

Além disso, no Estado, é possível buscar apoio através do Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo número 188. O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar.

 

Texto: Mariana Fontana (Mtb 17.770)
Foto: Arte/Robson Lima
Superintendência de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria

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