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24/07/2013 24/07/2013 17h22m
Usuários e equipe de saúde do CAPS Prado Veppo participam de festa caipira, com casamento na roça, quitutes e brechó

Esta quarta-feira (24) foi uma tarde especial no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) Prado Veppo. A partir das 14h, cerca de 100 usuários do serviço de saúde mental, juntamente com a equipe de trabalhadores da unidade e autoridades municipais participaram do Arraia do CAPS II, uma festa “julina” com muitas brincadeiras típicas, como casamento na roça, músicas, e um coquetel com comidas características. Estavam presentes à festividade a secretária de município da Saúde, Anny Desconzi; o secretário adjunto da pasta, Júlio Nunes; a secretária de Educação em exercício, Silvana Guerino, e o secretário interino de Relações de Governo e Comunicação, Josias Ribeiro.
A Festa Julina do Caps II também contou com um brechó. A coordenadora administrativa da Política de Saúde Mental do Município e coordenadora do CAPS II, Maria Albina Maffini, conta que a atividade tem um caráter terapêutico e de inserção social, para que os pacientes aprendam regras de como se comportar no comércio, noções de preço e de como adquirir produtos. É fundamental eles se sentirem integrados. É uma parte importante do tratamento”, salienta, Maria Albina.
O CAPS Prado Veppo é um serviço oferecido pelo município, por meio da Secretaria de Saúde, e fica localizado na Rua Conde de Porto Alegre, 1111. Atualmente o centro atende cerca de 700 usuários com problemas mentais, divididos em três modalidades: Intensivo, para casos mais graves, com acompanhamento diário, das 8h às 17h; Semi-intensivo, com acompanhamento três vezes na semana e Não-Intensivo, atendidos uma vez na semana. A equipe do CAPS é formada por psicólogo, médico psiquiatra, enfermeiro, técnico em enfermagem, assistente social e terapeutas ocupacionais, da equipe da Residência Multidisciplinar da UFSM, coordenados pela professora Rita de Cássia Bittencourt.
Usuários participam da atividade e avaliam o serviço
Além do atendimento psicossocial, os usuários em tratamento recebem toda a alimentação, desde o café da manhã, almoço e lanche da tarde. Os pacientes também participam de grupos terapêuticos de artesanato, de rádio, oficina de poesia e grupo com fisioterapeuta, que inclui passeios e caminhadas fora do Caps.
E este tratamento diferenciado se traduz no bem-estar dos usuários. A dona de casa A., usuária do CAPS há oito anos, conta que sempre participa das atividades. Ela diz que é muito bom e bem divertido. “É bom para o nosso tratamento”, avalia. A paciente diz que o tratamento no centro é “nota mil”. “Quando vim pra cá eu estava muito ruim. Hoje eu sou outra pessoa. Tudo que a gente precisa tem aqui”, elogia a usuária. Outro usuário, que há 10 anos faz tratamento no centro, conta que participa do grupo de futebol e do grupo de rádio. “Eu gosto de participar. Aqui é nossa segunda família”, desabafa.
Texto: Jorn. Vera Jacques
Fotos: João Alves