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Secretaria de Município de Mobilidade Urbana

Programa Vida no Trânsito

                                                    PROGRAMA VIDA NO TRÂNSITO

           De acordo com a Organização Mundial de Saúde, atualmente mais de 3,5 mil pessoas morrem no mundo todos os dias vítimas do trânsito, o que equivale a quase 1,3 milhão de mortes evitáveis e cerca de 50 milhões de pessoas lesionadas a cada ano, tratando-se da nona causa de mortes em todo o mundo. Além disso, os sinistros no trânsito ferem de 20 a 50 milhões de pessoas a cada ano e, em muitos países, os cuidados de emergência e outros serviços de ajuda às vítimas do trânsito são inadequados. Conforme a Organização Pan Americana de Saúde – OPAS, a segurança no trânsito diz respeito às medidas tomadas para reduzir o risco de lesões e mortes. Por meio de coordenação e colaboração intersetorial, os países podem trabalhar para melhorar suas legislações de segurança no trânsito e criar um ambiente mais seguro, acessível e sustentável para os sistemas de transporte, bem como para todos os usuários das vias.

            Diante desses dados, em 2010, a Organização Mundial de Saúde, juntamente com entidades internacionais, convidou os dez países do mundo com as maiores taxas de morte no trânsito (Brasil, Camboja, China, Egito, Índia, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã) para participarem de um projeto mundial de prevenção de lesões e mortes no trânsito e segurança viária. No mundo este projeto recebeu o nome de Road Safety in 10 Countries (RS10) e estabeleceu o período de 2011 a 2020 como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, endossado pela Organização das Nações Unidas, com a meta de, até 2020, reduzir pela metade as mortes e lesões por sinistros de trânsito.

Década de Ação pela Segurança no Trânsito:  2011-2020

            Em maio de 2011 foi lançada a Década de Ação pela Segurança no Trânsito,  quando a OMS passou a coordenar os esforços globais ao longo da década, monitorando os progressos a níveis nacional e internacional. A agência também oferece apoio às iniciativas que têm objetivos como a redução do consumo de bebidas alcoólicas por motoristas, o aumento do uso de capacetes, cintos de segurança e a melhoria dos atendimentos de emergência.

Programa Vida no Trânsito

            No Brasil, o Projeto R10 recebeu o nome de PROGRAMA VIDA NO TRÂNSITO – PVT, sendo implantado inicialmente em cinco capitais – Curitiba, Belo Horizonte, Campo Grande, Teresina e Palmas – cada uma representando uma das cinco macrorregiões do país. Em 2012 foi expandido para as demais capitais e para os municípios com mais de um milhão de habitantes.

            O Programa Vida no Trânsito é coordenado pelo Ministério da Saúde, em cooperação técnica com a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS). Tem como principal característica o trabalho intersetorial e conjunto entre os diversos setores ligados direta ou indiretamente à problemática do trânsito. O objetivo principal do Programa é o fortalecimento das políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção de intervenções efetivas de segurança que apresentem evidência na redução das mortes e feridos graves, por meio de intervenções integradas e intersetoriais, para a prevenção de sinistros e a preservação da vida, através de planejamento de ações e estratégias para o enfrentamento das questões do trânsito, em conjunto com os setores da Mobilidade Urbana -  Segurança, Educação e Saúde.

Programa Vida no Trânsito em Santa Maria

            No município, o Programa Vida no Trânsito – PVT, teve o Comitê Intersetorial instituído através do Decreto Executivo nº 07, de 10 de janeiro de 2020, presidido e coordenado pela Secretaria de Mobilidade Urbana, composto por representantes dos órgãos e instituições, públicos e privados, de segurança, educação, saúde. O Comitê Intersetorial do Projeto Vida no Trânsito tem, além de outras, a atribuição de elaborar relatórios informando indicadores pactuados e resultados à Comissão Interministerial do Projeto Vida no Trânsito – Ministério da Saúde e Ministério da Infraestrutura, através dos dados fornecidos pela Comissão de Gestão e Análise de Dados, que faz a coleta, gestão e análise de dados e produz informações sobre fatores e condutas de risco, tipos de vítimas e participantes relacionados à sinistralidade no trânsito. 

             A compilação e qualificação dos dados da sinistralidade, têm o objetivo de subsidiar os eixos da Mobilidade Urbana, destacando no diagnóstico, onde as intervenções podem ter papel importante na prevenção de sinistros e o planejamento de ações e estratégias com vistas a um trânsito seguro. Esse estudo, torna-se uma ferramenta geradora de diagnósticos que favorecem o planejamento, estratégias e ações nos principais eixos da mobilidade urbana: fiscalização, engenharia de tráfego e educação para o trânsito.

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