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01/09/2014 01/09/2014 16h25m

Landscape: vídeo, instalação e fotografias integram exposição na Sala Iberê Camargo


O Museu de Arte de Santa Maria (Masm) informa que a partir da próxima quarta-feira (3) até o dia 30 deste mês estará aberta ao público, na Sala Iberê Camargo, a exposição landscape, dos artistas Letícia Simões e Ricardo Marques. A dupla, que assina como azulpetróleo, trabalha o conceito de nomadismo através da experiência do vídeo-diário. landscape é composta por um vídeo, uma instalação e 22 fotografias. Todo o material exposto foi inteiramente produzido após uma residência de um mês em Santa Maria, em agosto. A exposição é uma promoção do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Cultura e Masm.

Segundo os artistas, a exposição é uma experiência de como olhar acerca da paisagem ao redor, no caso, a própria cidade, não apenas seus elementos físicos e simbólicos. “Trabalhamos com o olhar da contemplação, um tempo suficiente para distender o olhar e que esta contemplação se torne, ela própria, espaço de paisagem e discussão”, explicam os artistas. Letícia Simões e Ricardo Marques acrescentam ainda que toda a obra criada por eles está intimamente relacionada com uma permanente condução do olhar para o que está à volta. “Para que, captando o redor, possamos então construir um objeto íntimo. A idéia da paisagem é fundamental a nossa concepção do que está ao redor (espaço) e como ocupamos (corpo) esse espaço. Trabalhamos a dialética destruição-construção: a vida enquanto ruptura, movimento e mudança.", explicam.

O projeto landscape começou a ser desenvolvido pelos artistas em meados de 2013. O projeto foi dividido em três momentos: uma performance, realizada em abril no Festival de Teatro de Curitiba (Fringe); a instalação, apresentada agora, no Museu de Arte de Santa Maria, na Sala Iberê Camargo. A terceira fase será concluída em novembro, quando o projeto será finalizado em residência com posterior exibição no Estúdio Nómada, em Barcelona, na Espanha.

Confira

Exposição: landscape

Data: de 3 a 30 de setembro

Local: Sala Iberê Camargo (Masm)

Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1.400

Horário de visitação: de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h

Quem são os artistas

azulpetróleo é constituída por Letícia Simões, cineasta brasileira, e Ricardo Marques, dramaturgo e diretor português.

Letícia Simões nasceu em Salvador, Brasil, em 1988. Formou-se em Comunicação na PUC-Rio e estudou Cinema na London Academy of TV and Media e Artes Plásticas na University of London. Em 2011, publicou o livro de poemas “Pessoas de quem roubei frases” pela Editora 7 Letras. No mesmo ano, dirigiu seu primeiro longa-metragem, o documentário “Bruta Aventura em Versos”, selecionado para o Festival do Rio de Janeiro, a Mostra de Cinema de São Paulo e a Mostra de Cinema de Tiradentes, dentre outros festivais. Em 2013, publicou seu segundo livro de poemas, “daqui, em 1976, acenei para você”, pela Editora Patuá.  Atualmente, trabalha como roteirista dos filmes “Construindo Pontes”, dirigido por Heloisa Passos e “Mestre Cupijó e seu Ritmo”, dirigido por Jorane Castro e selecionado pelo Programa Petrobras Cultural 2012. Também trabalha em seu segundo longa-metragem, onde assina o roteiro e a direção. “Tudo vai ficar da cor que você quiser”, acerca do universo do escritor Rodrigo de Souza Leão, foi aprovado pela Chamada Pública/2012 para Produção de Longa-Metragem de Baixo Orçamento da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, e tem estréia prevista para o segundo semestre de 2014.

Ricardo Marques nasceu em Lisboa, Portugal, em 1983. Formou-se em Dramaturgia pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e estudou Cinema na Universidade da Beira Interior. Co-fundou as companhias de teatro, Cães à Solta e Sr. João. Trabalha como dramaturgo, artista visual e performer entre Portugal e Brasil. Em Portugal, entre 2003 e 2012, desenvolveu trabalhos em performance, happening e dramaturgia. Em 2010, foi selecionado para o apoio a novos encenadores da Fundação Calouste Gulbenkian com o espetáculo “Antes de descobrir a garganta”. Em 2012, co-dirigiu e escreveu “Primeira Valsa – um happening ao abandono”, que estreiou em Castelo Branco, Portugal, e foi depois apresentado em São Paulo, Brasil. No mesmo ano, apresentou também em São Paulo “TRAUMATHEATRE – um espetáculo sobre a desintegraçäo do coletivo e o fim das utopias”. Em 2013 teve o seu último texto, “Lúmen”, em uma leitura encenada no festival Satyrianas. Trabalhou durante esse ano como avaliador de textos teatrais da seleção de 2014 para o SESI-British Council e também como artista convidado na SP Escola de Teatro nas áreas de Dramaturgia e Direção em São Paulo.

 

Texto e fotos: Divulgação Landescap
Revisão e Edição: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)

 

 

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