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10/07/2018 10/07/2018 17h17m

Cartilha sobre cuidados com a água para consumo humano é elaborada para orientar a população


Equipes da Vigilância em Saúde acompanham trabalho de limpeza dos reservatórios em Santa Maria (Foto: Deise Fachin)

Material foi elaborado pelo Ministério da Saúde e distribuído ao Município, a fim de auxiliar na promoção da Saúde e na melhoria da qualidade de vida da comunidade

O surto de Toxoplasmose registrado em Santa Maria colocou as autoridades em Saúde e a população em alerta para a adoção de medidas preventivas, principalmente ligadas à água, que é, reconhecidamente, um dos principais fatores de transmissão da doença. Ainda que não se tenha chegado ao foco exato da contaminação, a água e as hortaliças são as principais possibilidades para a origem do surto no Município.

A fim de orientar a população no cuidado com a água, o Ministério da Saúde elaborou uma cartilha com orientações sobre as atividades de educação em Saúde relacionadas à água para consumo, independentemente da forma de abastecimento utilizada. No documento, que foi distribuído à Prefeitura de Santa Maria, é apresentado o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), além de serem repassados os cuidados com a água antes dela ser consumida, com caixas d´água e cisternas, por exemplo.

Conforme o material, a adoção das medidas citadas contribui para a prevenção de diversas doenças que tem a transmissão pela água, como a Toxoplasmose, doenças diarreicas agudas, Hepatite A, entre outras.

“Esse é um material rico em informações e que pode ajudar muito a população. Ele detalha como a comunidade pode cuidar da sua caixa d’agua, quais as ações necessárias, de quanto em quanto tempo realizar a limpeza. Esses são cuidados básicos, que devem ser adotados sempre, mas que, como estamos em surto, são de uma importância ainda maior”, enfatizou o superintendente da Vigilância em Saúde, Alexandre Streb.

Conforme o material, é importante lavar a caixa-d’água a cada seis meses ou quando ocorrer situações como contaminação da água; entrada de objetos, animais ou pessoas no reservatório; entrada de sujeira no reservatório (como folhas, lama, lodo, entre outras); mudanças nos aspectos da água (como cor, odor ou sabor, por exemplo).

PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA

Ainda, na cartilha, são descritos os procedimentos para a limpeza da caixa-d’água e dos reservatórios de pequena capacidade. Além de serem elencados os materiais necessários (itens básicos, como balde, panos, esponja e agua sanitária com dosagem específica), também é disponibilizado o passo a passo de como realizar a limpeza (clique aqui para acessar a cartilha completa).

A cartilha também traz dicas de manutenção, desinfecção e conservação das cisternas e de cuidados e tratamento da água desses recipientes. Conforme o material, “toda água que não foi tratada antes de chegar à casa, deve ser filtrada e desinfetada com a solução de hipoclorito de sódio a 2,5% ou filtrada e fervida antes de ser consumida”. No material, constam também as medidas de hipoclorito utilizadas em cada litro de água.

Em residências, os próprios moradores podem fazer a limpeza de caixas d'água. Já moradias coletivas e condomínios, que têm reservatórios maiores, devem contratar um serviço especializado licenciado. A Superintendência da Vigilância em Saúde do Município fornece a relação de empresas credenciadas e que tem autorização para fazer esse tipo de serviço. O telefone para contato é o (55) 3921-7166 ou (55) 3921-7159). 

 

Texto: Mariana Fontana (Mtb 17.770)
Foto: Deise Fachin
Superintendência de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria

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