Secretaria de Município da Educação

20/08/2015 20/08/2015 11h48m

Malhando o cérebro: alunos da EMEF João Pedro Menna Barreto participam de torneio de xadrez


O “Xeque-mate”, jogada que determina o término de uma partida de xadrez, não é o mais importante no Projeto “Malhando o Cérebro”, desenvolvido junto às escolas do município, pela Secretaria de Município da Educação (Smed). Para o coordenador do projeto, o professor de matemática Sandro das Trevas, o primeiro objetivo é ampliar a habilidade da concentração, necessária para aprender qualquer outro conteúdo. “O xadrez ajuda na visão espacial, no raciocínio lógico, na noção de ação e consequência, estratégia, planejamento e controle da distração”, acrescenta o professor.

Desde que foi implantado, no inicio deste ano letivo, o “Malhando o Cérebro” já é desenvolvido em 11 escolas do município, com grupos de xadrez, com uma média de 25 alunos por colégio. No total, estão envolvidos no projeto cerca de 250 estudantes. Na manhã desta quinta-feira (20), 45 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Tenente João Pedro Menna Barreto, do 6º ao 9º ano, participaram do Torneio de Xadrez. “Introduzimos o jogo, ensinamos para quem não sabia e, hoje, é um momento de culminância do projeto”, explica o professor. O coordenador informa que pela primeira vez foi utilizado um software para organizar o torneio.

A EMEF Menna Barreto conta com um professor de matemática que cedeu uma parte das aulas para o projeto, é o professor Adilson Goebel, que também ensina xadrez para alunos do 6º ao 9º ano. Goebel já vê resultados entre os alunos. “É muito bom, eles se interessam. Muitos já melhoraram a concentração, o comportamento. Aprendem a obedecer regras. Todos são obrigados a seguir regras”, declara o professor.

Entre os alunos, o projeto também ganha elogios. Gabriela Moreira, de 11 anos, aluna do 6º ano, conta que aprendeu a jogar bem. “Ajuda a pensar mais e refletir. É também uma ajuda para a vida, porque na vida tem que pensar”, reflete Gabriela. Outra entusiasta do projeto é a aluna do nono ano, Giovana Erthal, de 16 anos. “Desenvolve o raciocínio lógico. As pessoas de hoje não gostam de xadrez, acham que é coisa de velho, mas não tem nada a ver, ajuda muito no raciocínio”, avalia a aluna.

Os torneios são realizados em cinco rodadas, onde todos os alunos jogam as cinco partidas, mesmo que percam alguma delas. O campeão é aquele que obtiver a melhor pontuação e enfrentar os adversários mais fortes. Em média, cada rodada dura em torno de meia hora. Neste mesmo estilo serão realizados mais dois torneios, em setembro. Em cada escola que atua, o torneio tem a assessoria técnica do Centro de Xadrez Santa Maria. “Para dar maior transparência à competição”, explica o coordenador.

 

Texto: Jornalista Vera Jacques (MTb 5.972)
Foto: João Vilnei

 

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