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Secretaria de Município da Saúde

05/10/2017

Em Brasília, Grupo Gestor de Cuidados com às vítimas da Kiss busca renovar Termo de Compromisso


No Conselho Nacional de Saúde, pais e representantes da Prefeitura buscam a renovação do pacto entre União, Estado e Município (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Comitiva de Santa Maria apresentou dados e demonstrou a importância de as pessoas envolvidas na tragédia seguirem sendo atendidas

 

Cuidado com as pessoas é um dos compromissos do Governo do prefeito Jorge Pozzobom, especialmente quando se trata da atenção dada aos familiares e sobreviventes da tragédia da Boate Kiss. Tendo este entendimento, o chefe do Executivo lançou, no início do ano, o Núcleo de Gestão Estratégica de Acolhimento, para aproximar o Executivo e a Associação dos familiares. Assim, juntos, uma comitiva de Santa Maria, na qual a Prefeitura integra, esteve na Capital Federal, nesta quinta-feira (05), para participar da 298º reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O Grupo Gestor de Cuidados com às vítimas da Boate Kiss deu um passo importante para renovar o Termo de Compromisso – firmado, dias após a tragédia, entre União, Estado e Município – que busca a continuidade dos cuidados aos sobreviventes, familiares e demais envolvidos na tragédia. No dia 22 de fevereiro de 2018, o termo de acolhimento às vítimas se encerra.

Recorrendo ao conselho social para renovar o pacto entre os entes, a comitiva apresentou dados, compartilhou suas histórias e expôs a importância da continuidade nos atendimentos. A enfermeira Adriana Krum, que representou a Prefeitura de Santa Maria, lembrou o papel do Acolhe Saúde – que presta atendimento psicossocial aos envolvidos na tragédia –, ressaltando que, a partir da pactuação entre Ministério da Saúde, Estado e Município, foi instituída toda a política de Saúde Mental em Santa Maria, sendo o Município responsável pela saúde mental às vítimas.

“Esse é o primeiro passo para que o Grupo Gestor possa buscar a repactuação e continuar prestando os cuidados necessários”, explicou Adriana.

O presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Sérgio Silva, também entende que é necessário seguir prestando os cuidados, já que muitas pessoas ainda precisam de medicamentos e apoio psicossocial.

“Esses tratamentos são de longo prazo e, entendemos, que não podem ser interrompidos, pois muitas pessoas estão envolvidas e ainda precisam deles”, acrescentou o presidente da AVTSM.

 

Texto: Maurício Araujo (Mtb 17.781)
Fotos: Divulgação/Prefeitura
Superintendência de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria

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