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19/08/2014

Ainda prejuízos das chuvas: Muro de Contenção exige recursos pesados de máquinas e de engenharia


Um dos quadros mais contundentes da expansão urbana de Santa Maria se reflete no avanço sobre as áreas marginais de seus principais arroios, entre eles o Cadena e o Cancela. Essa expansão vertiginosa e crescente obrigou a construção de obras estruturais para a canalização de águas pluviais (oriundas da chuva) que, em algumas regiões, nos períodos de chuva intensa, acumulam em excesso e aceleram a vazão ao ponto de provocarem deslizamentos nas margens desses arroios. O resultado: assoreamento do arroio com acúmulo de detritos, lixo entulho e outros e alastramento da erosão, contribuindo para afundar calçadas, pisos e estruturas de concreto.

Foi o que se verificou na Avenida Presidente Vargas, no Bairro Patronato, na acentuada erosão no barranco que solapou o piso da calçada e só não provocou prejuízo maior porque a área marginal ao arroio não tem obras construtivas.

A prefeitura precisou recorrer a técnicas de engenharia para contornar os danos provocados pela enxurradas, cravando (literalmente) grossas estacas para dar sustentação a uma parede de concreto que permita a contenção da terra de sustentação no trajeto de asfalto da avenida. “Não é um problema isolado, esse risco de deslizamento nas margens dos arroios é sério e é uma  ameaça constante, toda vez que não se respeita o curso natural das águas”, lamentou o secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil.

As obras iniciaram nesta terça-feira (19) e necessitaram interditar um dos lados da Avenida Presidente Vargas durante os trabalhos.

 

André Campos
Fotos: João Alves
Secretaria de Comunicação e Programação Institucional 

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