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24/07/2014 24/07/2014 19h29m
Ocupações e moradias em áreas de risco são problemas reincidentes para a Defesa Civil
Uma das questões mais complexas e reincidentes a cada período de chuvas prolongadas e intensas se verifica nas chamadas áreas de risco, nas quais moradores instalam provisoriamente suas casas. Na manhã desta quinta (24), uma equipe da prefeitura, comandada pelas secretarias de Ação Comunitária, Meio Ambiente, Defesa Civil e Procuradoria Jurídica, acompanhou alguns casos pontuais de risco e, diante da negativa dos moradores em saírem desses locais, ingressaram com medidas judiciais para a desocupação dessas áreas. A região com maior gravidade de deslizamentos está localizada na Vila Bilibio.
Para o secretário Adelar Vargas, também responsável pela Defesa Civil, a iniciativa visa “proteger a integridade das famílias que de uma maneira geral desconhecem o potencial de risco em função da necessidade pessoal”. Também deve ser considerada a questão da degradação ambiental pela ocupação indevida, o que “contribui sensivelmente para aumentar o grau de risco de deslizamentos”, conforme o secretário de Meio Ambiente, Antônio Carlos de Lemos.
No bairro Km 3, pelo menos sete famílias já foram deslocadas de suas casas, devido o aumento considerável do nível do rio Vacacaí Mirim, que já subiu mais de um metro desde a última terça-feira (22). Há possibilidades de que pessoas precisem desocupar suas casas na Vila Bilibio, Rua Canários, Vila Nossa Senhora Aparecida e outros locais. Uma equipe da prefeitura, incluindo geólogos, analisaram movimentação do solo em áreas de risco. Na Vila Bilibio pelo menos três famílias resistem a mudança do local de risco para outra região determinada pela prefeitura.
A Defesa Civil do município tem mantido plantão permanente para monitorar e auxiliar aos moradores de regiões atingidas por alagamentos por meio de ação integrada com a estrutura de Defesa do Estado e, entre outras ações, já removeu uma família que foi “ilhada” em sua residência no Bairro Passo das Tropas. O telefone para contato emergencial é 9149 2379.
André Campos
Fotos: equipe Defesa Civil - PMSM
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