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05/12/2018 05/12/2018 11h37m

Contra a dengue: estudantes da EMEI Vila Jardim percorrem ruas da região para trabalhar a prevenção


Ação, desenvolvida em parceria entre a escola e a Unidade de Saúde da região, envolveu alunos com idade entre três e seis anos (Foto: João Alves)

Com gritos de guerra e instrumentos musicais, crianças entregaram panfletos e observaram os pátios das residências

Os alunos da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Vila Jardim, localizada no Bairro Camobi, tiveram uma manhã diferente nesta quarta-feira (05). Acompanhados dos professores da instituição e de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) Wilson Paulo Noal, os pequenos percorreram ruas do entorno da escola para trabalhar a prevenção contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Febre Chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela Urbana.

As crianças, com idade entre três e seis anos, estudantes do Maternal e da Pré-Escola, saíram com gritos de guerra, paródias e instrumentos musicais para chamar atenção da comunidade. Nas ruas, além de entregarem panfletos com orientações sobre prevenção, os estudantes também observaram os pátios das residências para identificarem objetos que podem vir a acumular água e que deveriam ser descartados.

“Essa é uma ação do Programa Saúde na Escola. Ao longo da semana, as professoras já trabalharam o tema com as crianças em sala de aula, com pintura e confecção dos materiais usados agora na atividade. Queremos que eles levem essas orientações para dentro de casa”, explicou a médica da ESF Wilson Paulo Noal, Marianna Assmann Gonçalves.

“Queremos que eles olhem para os pátios, identifiquem o que pode acumular água e repliquem isso com a comunidade. Eles aprendem rápido e têm essa capacidade de repetir o que aprendem”, comentou a enfermeira da unidade, Patrícia Bueno.

As crianças estavam animadas com a atividade. A todo momento, elas chamavam as professoras e as profissionais de Saúde ao identificarem uma garrafa, um vaso ou outro objeto com água ou que poderia ser um local de proliferação. O pequeno Rafael Pires, de cinco anos, disse que aprendeu a lição.

“A gente não pode deixar nada com água, porque o mosquito vem. Tem que jogar a água fora e até botar veneno se precisar”, comentou o pequeno.

 

Texto: Mariana Fontana (Mtb 17.770)
Fotos: João Alves (Mtb 17.992)
Superintendência de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria

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